quinta-feira, 29 de janeiro de 2009

Exército Brasileiro





Vou falar um pouqinho do exército para quem não conhece


















Organização



Os exércitos possuem, normalmente, uma organização horizontal por especialidades denominadas "armas" e "serviços", e uma organização vertical por unidades de diversos escalões.

Armas e serviço


Normalmente os exércitos englobam especialidades denominadas "armas" se são combatentes, e "serviços" se são de apoio logístico. Conforme a sua função, os militares e as unidades dos exércitos são englobadas numa dessas armas ou serviços. Normalmente, as armas e serviços são os seguintes:
Cavalaria - arma que, antigamente, utilizava cavalos para operações de combate ou reconhecimento. No século XX passou a utilizar, para esses fins, meios blindados, alterando a sua denominação, nalguns países, para Arma Blindada;
Infantaria - arma especializada em combate apeado. Actualmente pode utilizar viaturas blindadas de transporte;
Artilharia - arma especilizada na operação de armas pesadas;
Engenharia - arma especializada na construção e destruição de obstáculos, fortificações e vias de comunicação;
Comunicações - arma ou serviço responsável pelos meios de comunicações, informática, comando e controlo. Chamada Transmissões no Exército Português;
Intendência - serviço responsável pela alimentação, vestuário e comdustíveis. Chamado Administração Militar no Exército Português;
Saúde - serviço responsável pela garantia da saúde das tropas;
Material - serviço responsável pela manutenção e conservação do armamento, veículos e outros equipamentos. Chamado Material Bélico no Exército Brasileiro;
Transportes - serviço responsável pelo transporte estratégico de tropas e abastecimentos;
Aviação ligeira - arma ou serviço especilizado no emprego de helicópteros e aviões ligeiros em apoio directo às tropas terrestres;
Defesa Anti-Aérea - arma responsável pela operação de armas e meios de detecção antiaéreos;
Informações - serviço responsável pela recolha de informações táticas. Chamado Inteligência em alguns países;
Secretariado - serviço responsável pelos serviços administrativos;
Assuntos Civis - serviço responsável pela relação com as autoridades civis e pela administração de territórios ocupados;
Polícia do Exército - serviço responsável pela manutenção da ordem interna militar e pela segurança de instalações;
Defesa Nuclear, Química e Biológica - serviço responsável pela protecção contra armas de destruição em massa.

Unidades


Em termos de organização vertical os exércitos englobam unidades de vários escalões. As unidades especializadas numa única arma ou serviço são conhecidas por "pequenas unidades". As unidades de escalão superior que englobam várias pequenas unidades de armas e serviços diferentes são chamadas "grandes unidades", sendo normalmente comandadas por oficiais generais. Tradicionalmente, em ordem crescente, os diversos escalões das unidades do Exército são os seguintes:
Esquadra - unidade básica comandada por um cabo, composta por quatro a oito elementos. Em alguns tipos de unidades é chamada Equipa.
Secção (seção) - fracção comandada por um sargento, composta por duas ou três esquadras. Em algumas unidades do Exército Brasileiro é chamado Grupo de Combate
Pelotão - a menor unidade de comando de oficial (normalmente alferes ou tenente), composta por duas ou três secções (seções). Em algumas unidades do Exército Português é chamado Grupo de Combate.
Companhia - unidade sob comando de um capitão, constituída por diversos pelotões. Tradicionalmente, na cavalaria é chamada esquadrão e na artilharia bateria.
Batalhão - a menor unidade comandada por um oficial superior (normalmente major ou tenente-coronel), composta por diversas companhias. Em algumas armas e serviços adopta a designação de grupo ou regimento.
Regimento - tradicionalmente a maior pequena unidade existente, comandada por um coronel e incorporando vários batalhões. Até ao séc. XVIII, no Exército Português, este escalão era denominado terço. Actualmente, na maioria dos exércitos deixou de ser uma unidade operacional, mantendo-se apenas em alguns como unidade administrativa. Com a extinção deste escalão, alguns exércitos, por motivos de tradição, passaram a chamar regimento às unidades de escalão batalhão de algumas armas, como é o caso da cavalaria no exército brasileiro.
Brigada - tradicionalmente, a menor grande unidade sob comando de um oficial general. Antigamente, era composta por vários regimentos, mas actualmente as suas subunidades maiores são de escalão batalhão.
Divisão - agrupamento de várias brigadas mais unidades de apoio divisionário, totalizando entre 10.000 a 25.000 efectivos;
Corpo de Exército - agrupamento de várias divisões, mais unidades de apoio de corpo de Exército, com um efectivo entre 20.000 e os 80.000 militares.
Exército - agrupamento de vários corpos de Exército, com mais de 200.000 efectivos. Antigamente, era a denominação genérica de uma grande unidade em operações, sob o comando de um oficial general. No Brasil era denominado Exército um comando territorial agrupando várias regiões militares.
Grupo de exércitos - agrupamento de vários exércitos, com mais de 700.000 militares.
Muitas vezes são constituídas unidades provisórias de escalão variável que são conhecidas por destacamentos, agrupamentos (grupamentos), forças, etc.

Pessoal do Exército
O pessoal dos exércitos, de acordo com o seu nível de formação e o grau do comando exercido, divide-se em três grandes escalões hierárquicos: oficiais, sargentos e praças. No Brasil, os sargentos são incluídos na classe das praças, sendo subdivididas em círculos hierárquicos dos sargentos e dos cabos e soldados. Por sua vez, os círculos hierárquicos dos oficiais dividem-se entre oficiais subalternos, intermediários, superiores e generais.

Oficiais



Actualmente, na maioria dos exércitos, os oficiais são os militares com formação superior com as maiores responsabilidades em termos de comando. Os oficiais especializam-se numa arma ou serviço, exercendo as suas funções nessa especialidade. O sub-escalão mais elevado (círculo) dos oficiais é o dos generais, que além da formação base na sua arma de origem, recebem uma formação em altos estudos militares que lhes permite exercer o comando de grandes unidades de todas as armas e serviços. Os diversos graus hierárquicos de oficiais são os seguintes:
Oficiais Generais
Generalíssimo - título atribuído em alguns países aos chefes-de-estado, quando militares, ou aos comandantes-chefes do Exército.
Marechal-general - posto reservado ao comandante-chefe do Exército Português, durante o final do século XVIII e o início do XIX. Até 1762 foi chamado "capitão-general". Na monarquia constitucional tornou-se o posto privativo do Rei, na sua função de comandante supremo do Exército;
Marechal do Exército - dignidade honorífica atribuído a generais de grande destaque. No Brasil já foi uma patente e agora somente existe em casos de guerra com o título de marechal.
Coronel-general - posto existente apenas em alguns países, responsável pelo comando de um Exército ou grupo de exércitos. Noutros países dá-se o título de coronel-general aos oficiais generais que exercem o comando honorário de uma arma ou corpo militar (ex.: coronel-general da Cavalaria);
ou General-de-Exército - Oficial General responsável pelo comando de uma grande unidade superior à Divisão. Antigamente era o comandante de uma arma específica (ex.: General de Infantaria). No Exército Português actualmente o posto de General está reservado ao Chefe do Estado-Maior do Exército e ao Chefe do Estado-Maior General das Forças Armadas. No Brasil existem vários Generais-de-Exército que exercem diversos altos comandos;
Tenente-General ou General de Divisão - General responsável pelo comando de uma Divisão ou comando militar equivalente. Até ao séc. XVIII o posto denominava-se Mestre-de-Campo-General;
Major-General ou General de Brigada - General responsável pelo comando de uma Brigada. Até 1762, o posto chamava-se Sargento-Mor de Batalha. Entre 1762 e 1864, o posto chamou-se Marechal de Campo. Passou depois a chamar-se Major-General e posteriormente General de Brigada. Em Portugal, o posto foi extinto em 1911 e restaurado em 1937 com a denominação de Brigadeiro. Em 1999 passou novamente à designação de Major-General.
Brigadeiro-General ou Brigadeiro - posto intermédio entre o de Oficial General e Oficial Superior, antigamente responsável ao mesmo tempo pelo comando de uma Brigada e por um dos Regimentos seus componentes. Em Portugal, o posto foi extinto em 1863 e reintroduzido com as mesmas características no período de 1929 a 1937. Entre 1937 e 1999, utilizou-se o termo Brigadeiro para designar o General de Brigada. Neste país, Brigadeiro-General é, desde 1999, uma graduação temporária, atribuída a determinados Coroneis para exercerem certos comandos especiais. No Brasil este posto não existe actualmente.
Oficiais superiores
Coronel tirocinado - no Exército Português é a designação dos coroneis com o Curso Superior de Comando e Direcção, com todas as condições para promoção a oficial general. Em alguns, outros, exércitos existe o posto de coronel superior, com características equivalentes.
Coronel - o mais alto posto de oficial superior, tradicionalmente comandante de um regimento. Antigamente, era chamado mestre-de-campo.
Tenente-coronel - oficial superior que exerce as funções de 2º comandante (subcomandante) de um regimento ou de comandante de um batalhão independente. Até inícios do século XIX, nas ordenanças, o posto era chamado capitão-mor.
Major - 2º comandante (subcomandante) de um batalhão independente ou comandante de um batalhão integrado num regimento. Até inícios do século XIX, o posto era conhecido por sargento-mor.
Capitães (oficiais intermediários)
Capitão - tradicionalmente o comandante de um companhia, esquadrão ou bateria.
Oficiais subalternos
Tenente ou primeiro-tenente - comandante de um pelotão ou adjunto de uma companhia, esquadrão ou bateria;
Alferes ou segundo-tenente - o posto inicial de um oficial com a formação completa, responsável pelo comando de um pelotão.
Oficiais em Formação
Tenente aluno - em Portugal é a graduação dos alunos do último ano dos cursos da Academia Militar com a duração de sete anos;
Alferes aluno - em Portugal é a graduação dos alunos do 6º ano de cursos da Academia Militar com mais de cinco anos;
Aspirante a Oficial - militar com o curso superior completo, mas ainda em estágio numa unidade militar. Em alguns casos pode assumir o comando de um Pelotão. Em Portugal é a graduação dos alunos do 5º ano da Academia Militar;
Cadete - Aluno de uma escola superior militar (ex.: Academia Militar de Portugal ou Academia Militar das Agulhas Negras do Brasil). Antigamente era um jovem nobre que estagiava como Soldado num Regimento, para se tornar seu Oficial.

Sargentos

O escalão de sargentos corresponde a militares de carreira com uma formação mais avançada que as praças e que auxiliam os oficiais no exercício do seu comando. Na atualidade os sargentos assumem uma importância cada vez maior, exercendo o comando operacional de diversas unidades básicas. Os sargentos também são conhecidos por oficiais inferiores ou suboficiais.
Sargentos superiores
Subtenente ou Suboficial - designação da maior graduação da categoria de sargento em alguns países, entre os quais, o Brasil.
Sargento-mor - posto introduzido em 1976, em Portugal, como a maior graduação da categoria de sargento. Esta denominação foi utilizada, até início do século XIX, para designar o posto de Major;
Sargento-chefe - posto introduzido em 1976, em Portugal, como o de sargento mais graduado num batalhão. No Brasil esta graduação não existe.
Sargento-ajudante - até 1976, no Exército Português, era o sargento mais graduado de uma regimento ou batalhão, sendo responsável pelo seu secretariado e assuntos do pessoal. Ocasionalmente era chamado Sargento-brigada. Em 1976 passou a ser o posto mais elevado de sargento numa companhia. No Brasil esta graduação não existe, sendo, entretanto, a denominação do sargento auxiliar do oficial responsável pela Seção de Pessoal das unidades.
Sargento-quartel-mestre - durante o século XIX era um posto inferior ao de sargento-ajudante no Exército Português, responsável pela logísitica do regimento.
Sargentos subalternos
Primeiro-sargento - tradicionalmente o sargento superior de uma companhia. Em Portugal, actualmente é o sargento-de-pelotão, auxiliando o seu comandante no exercício do comando;
Segundo-sargento - em Portugal, a graduação mais básico de sargento profissional. No Brasil o sargento-superior do pelotão;
Furriel ou terceiro-sargento - em Portugal, a graduação de furriel corresponde aos sargentos não profissionais (militares voluntários, contratados, etc.). No Brasil, terceiro-sargento é o primeiro posto da categoria dos sargentos.
Sargento aluno - militar em formação em Escola de Formação de Sargentos com graduação equivalente ao cabo.

Praças


Os praças são o grupo de militares com a formação mais básica, com poucas ou nenhumas responsabilidades de comando, são essencialmente executantes. Os diversos postos são os seguintes:
Cabo - o soldado que comanda uma Esquadra ou grupo básico de soldados. Antigamente era chamado cabo-de-esquadra. Em Portugal, desde finais do séc. XIX é chamado de 1º cabo. No Brasil, em algumas especialidades militares, é chamado taifeiro-mor;
Anspeçada - tradicionalmente a primeira graduação a que um soldado pode ser promovido. Em Portugal, no final do séc. XIX passou designar-se 2º cabo.
Soldado - o mais baixo posto de militar, com a formação completa. No Brasil, em algumas especialidades é chamado de Taifeiro.
Recruta - a denominação de uma praça que ainda está a receber a formação militar.
A hierarquia militar é a base da organização das Forças Armadas e compõe a cadeia de comando a ser seguida por todos os integrantes das forças em sua estrutura organizacional. No Brasil, a constituição preve que o Presidente da República é o posto mais alto da hierarquia das forças armadas.
A hierarquia se divide entre os postos, denominação dada às diversas categorias de oficiais, e as graduações, como são chamadas as categorias de praças.
As formas de ingresso para se alcançar os diversos postos e graduações varia enormemente entre as forças e os países e tem suas particularidades específicas em função da história de cada força militar.
Índice[esconder]
1 Hierarquia atual
2 Hierarquia dos períodos colonial e imperial
3 Ver também
4 Ligações externas
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Hierarquia atual
Marinha
Exército
Aeronáutica
Oficiais generais
almirante1
marechal1
marechal-do-ar1
almirante-de-esquadra
general-de-exército
tenente-brigadeiro
vice-almirante
general-de-divisão
major-brigadeiro
contra-almirante
general-de-brigada
brigadeiro
Oficiaissuperiores
capitão-de-mar-e-guerra
coronel
coronel
capitão-de-fragata
tenente-coronel
tenente-coronel
capitão-de-corveta
major
major
Oficiaisintermediários
capitão-tenente
capitão
capitão
Oficiais subalternos
primeiro-tenente
primeiro-tenente
primeiro-tenente
segundo-tenente
segundo-tenente
segundo-tenente
guarda-marinha
aspirante
aspirante
Praças ou graduados
suboficial
subtenente
suboficial
primeiro-sargento
primeiro-sargento
primeiro-sargento
segundo-sargento
segundo-sargento
segundo-sargento
terceiro-sargento
terceiro-sargento
terceiro-sargento
cabo
cabo
cabo
marinheiro
soldado
soldado
1 Preenchidos apenas em caso de guerra.

Hierarquia militar brasileira

[editar] Hierarquia dos períodos colonial e imperial
Exército
Marinha (ou Armada)
Capitão-General das Armas do Reino(depois marechal-general)
Capitão-General da Armada Real(depois almirante-general)
Marechal
Almirante de Portugal
General
Vice-almirante (depois almirante)
Mestre-de-campo-general (depois tenente-general)
Tenente-general (depois vice-almirante)
Sargento-mor de batalha (depois marechal-de-campo)
Chefe-de-esquadra
Brigadeiro
Coronel-do-Mar (depois chefe-de-divisão)
Mestre-de-campo (depois coronel)
Capitão-de-mar-e-guerra
Tenente-coronel (capitão-mor nas Ordenanças)
Capitão-de-fragata
Sargento-mor (depois major)
Capitão-tenente
Capitão
Tenente-do-mar (depois primeiro-tenente)
Tenente
Segundo-tenente
Alferes
Guarda-marinha
Cadete
Voluntário
Sargento-ajudante
Sargento-de-mar-e-guerra
Primeiro-sargento
Mestre (depois primeiro-sargento)
Segundo-sargento
Contra-mestre (depois segundo-sargento)
Furriel
Guardião
Cabo-de-esquadra
Cabo-de-marinheiros
Anspeçada
Marinheiro
Soldado
Grumete


O Exército Brasileiro (EB) é uma das três Forças Armadas responsável, no plano externo, pela defesa do país em operações eminentemente terrestres, e, no interno, pela garantia da lei, da ordem e dos poderes constitucionais.
O seu comandante supremo é o Presidente da República.
Entre 1808 e 1967, o responsável pela gestão do Exército foi o Ministério da Guerra. De 1967 a 1999, passou a ser denominado Ministério do Exército. Desde 1999, na estrutura do Governo do Brasil, o Exército está enquadrado no Ministério da Defesa, ao lado da Marinha e da Força Aérea.
Em tempos de paz, as tropas do Exército estão continuamente preparando-se para atuar em situações de conflito ou guerra. Além disso, são empregadas para a defesa da faixa de fronteira (tarefa conjunta com a força aérea) e para levar alimentos e serviços médicos a pontos isolados do território, participação e coordenação de campanhas sociais e pesquisas científicas (como as desenvolvidas no Centro Tecnológico do Exército (CTEx) e garantir a democracia brasileira, apoiando as eleições.
Na área da educação, cita-se como exemplo o Instituto Militar de Engenharia (IME), um dos mais proeminentes estabelecimentos de ensino superior do Brasil na linha científico-tecnológica.
Além de possuir o maior efetivo entre os exércitos da América Latina, estimado em 210.000 soldados, e uma reserva de 280.000 ex militares, que são convocados anualmente para apresentação durante os cinco anos subseqüentes ao desligamento (reserva que pode chegar a quase quatro milhões, se considerarmos os brasileiros em idade para prestar o serviço militar), também possui a maior quantidade de veículos blindados da região, seja para transporte de tropas ou carros de combate príncipais. Possui uma grande unidade de elite especializada em missões não convencionais, a Brigada de Operações Especiais, única na América Latina, além de uma Força de Ação Rápida Estratégica, formada por unidades de elite altamente mobilizáveis e preparadas (Brigada de Operações Especiais, Brigada de Infantaria Pára-quedista, 1º Batalhão de Infantaria de Selva (Aeromóvel) e 12ª Brigada de Infantaria Leve (Aeromóvel)) para atuar em qualquer parte do território nacional em curto espaço de tempo em caso de agressão externa, além disso possui unidades de elite especialistas em combates em biomas característicos do território brasileiro como o pantanal (17º Batalhão de Fronteira), a caatinga (72º Batalhão de Infantaria Motorizado), montanha (11º Batalhão de Infantaria de Montanha) e a selva, com as unidades de renome internacional, reconhecidas como as melhores unidades de combate na selva do mundo, formada por índios da região amazônica e por militares oriundos de outras regiões, profissionais especialistas em guerra na selva pelo Centro de Instrução de Guerra na Selva, tais unidades são a , , 16ª, 17ª e a 23ª Brigada de Infantaria de Selva.
Índice[esconder]
1 História
1.1 Antecedentes
1.2 A Independência
1.3 O Segundo Reinado
1.4 República Velha
1.5 Estado Novo
1.6 Regime militar no Brasil (1964-1985) e volta à democracia
2 Organização
3 Armas, quadros e serviços do Exército
4 Educação
5 Missões e projetos
5.1 Haiti
5.2 Amazônia
6 Equipamento
6.1 Armas de infantaria
6.2 Veículos blindados
6.3 Artilharia
6.4 Artilharia antiaérea
6.5 Aeronaves
7 Ver também
8 Referências
9 Ligações externas
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História

[editar] Antecedentes
No período colonial o rei D. Manuel I, mandou organizar expedições militares com a finalidade de proteger os domínios portugueses na América, então recém-descobertos.
À medida em que colonização avançou em Pernambuco e São Vicente, as autoridades militares nativas e bases da organização defensiva da colônia começaram a ser construídas para fazer frente às ambições dos franceses, ingleses e holandeses.
Basicamente a História do exército brasileiro se iniciou em 1548 quando D. João III resolveu criar um governo-geral com sede na Bahia.
As primeiras intervenções de vulto ocorridas foram a expulsão dos franceses do Rio de Janeiro, no século do descobrimento, e do Maranhão, em 1615. À medida em que avançou a interiorização através do amplo movimento de expansão territorial no século XVII e do início do século XVIII, as Entradas e Bandeiras forçaram a organização da defesa do território recém conquistado. As forças expedicionárias de caráter eminentemente militar iniciaram a utilização da população local, particularmente de São Paulo, pelos capitães-mór, em busca de riquezas ou da escravização dos índios.

A Batalha dos Guararapes, óleo sobre tela por Victor Meirelles de Lima.
A guerra contra os holandeses, no século XVII, pela primeira vez mobilizou grandes efetivos no país, e particularmente começou a haver um sentimento de defesa nacional, independentemente da influência da coroa. A primeira Batalha de Guararapes (19 de abril de 1648) marca o início da organização do exército como força genuinamente brasileira formada por brancos locais, liderados por André Vidal de Negreiros, índios, liderados por Felipe Camarão e negros/mulatos, liderados por Henrique Dias. Esta data é comemorada como o aniversário do Exército Brasileiro.
Ao longo do século XVIII o Brasil-colônia teve sérios problemas de fronteira principalmente no extremo sul. Naquela época, eram freqüentes os choques entre luso-brasileiros e hispano-platinos, além disso, a força terrestre enfrentou a ameaça das rebeliões de índios e negros.
O marquês de Pombal tentou organizar de forma mais profissional o exército colonial, contratando para esse fim o conde Guilherme de Schaumburg-Lippe, militar alemão, que trouxe para auxiliá-lo vários oficiais estrangeiros.
Na reorganização promovida por Böhm construíram-se quartéis, casas de armas, fortificações e hospitais. A guarnição do Rio de Janeiro passou a ser centro de preparação para as tropas que demandavam o sul.

A Independência


Com a invasão de Portugal pelas tropas de Napoleão houve a fuga da corte para o Brasil. Utilizando as instalações e o corpo docente da Real Academia de Artilharia, Fortificação e Desenho (raiz histórica do Instituto Militar de Engenharia), foi instaurada em 4 de dezembro de 1810 a Academia Real Militar, no Rio de Janeiro. O curso, tinha a duração de sete anos. A Academia Real Militar mudou diversas vezes de nome e formava na mesma escola engenheiros militares/civis e oficiais combatentes, permanecendo assim até 1874 (1). Foram organizados os hospitais militares e os arsenais de guerra.
Foram construídas indústrias de armas e fábricas de pólvora. A estrutura militar se organizou e se modernizou. As tropas de primeira linha começaram a admitir brasileiros. Estes passaram a integrar os regimentos de cavalaria do Rio de Janeiro, Minas Gerais, São Paulo e Rio Grande do Sul, os corpos de artilharia de Santos, Santa Catarina e capitanias do norte e os batalhões de caçadores do Rio Grande do Sul.
Em 1815, com a elevação da colônia à categoria de reino muitas tropas regulares de Portugal desembarcaram no Brasil. A primeira era a divisão do Visconde da Laguna, Carlos Frederico Lecor. Esta época foi de importância extrema para a organização do sistema militar brasileiro. Começou a haver maior autonomia em relação a Portugal culminando com a criação do Ministério da Guerra e a centralização de todas as forças militares de terra.
Logo após a independência, em decreto mandado redigir por D. Pedro I, em 1º de dezembro de 1824, foram organizadas as forças militares brasileiras.
(1) http://www.ime.eb.br/arquivos/Noticia/historicoIME.pdf)

O Segundo Reinado

Luís Alves de Lima e Silva, o Duque de Caxias, patrono do Exército Brasileiro.
O exército imperial brasileiro foi reorganizado em 1831, em seguida, foi criada a Guarda Nacional, foram extintos os antigos corpos de milícias e ordenanças e as guardas municipais. Desde 1837 começou a haver a tentativa do serviço militar obrigatório no Brasil. A legislação tentou em vão em 1822, 1837, 1841, 1848 e 1852, a resolver o problema do recrutamento obrigatório. Porém, mais por razões políticas do que militares, não foi resolvido.
Em 1865, ao eclodir a Guerra do Paraguai, o Brasil não estava em condições de enfrentar o inimigo. Isso ocorreu devido ao fato de o Império negligenciar o preparo de suas forças armadas.
O exército imperial contava com apenas 16.834 oficiais e praças, disseminados pelas províncias num território de tamanho continental. Foi o Duque de Caxias que reorganizou o exército de forma eficiente, mesmo assim só após cinco anos de luta.

República Velha

Após o golpe de Estado que instaurou a forma de governo republicano ao país, foi-se prometido aos militares o aumento em seus salários, assim como a instituição da reforma compulsória, alteração dos planos de organização do Exército, a reforma do ensino militar e a regulamentação de promoções visando aperfeiçoar a instituição. Entretando, a reorganização do Exército limitou-se a aumentar o número de batalhões e regimentos, sem que fosse modificado a quantidade de militares. As promoções que foram concedidas pelo novo governo desrespeitaram a hierarquia, antiguidade e competência, tendo-se como critério apenas interesses políticos. Foram extinguidos três arsenais de guerra, a fábrica de pólvora fora arruinada, não houvera a criação de oficia para armamentos modernos e os armamentos comprados em geral eram completamente ultrapassados. Os gastos com o Exército em 1889 atingiram o montante de 1.666.000 libras, enquanto mais de dez anos depois, o valor gasto na manutenção da instituição era de apenas um terço deste valor, ou seja, 555.333 libras[1]. Apenas nos cinco primeiros anos da República, a inflação corroera a moeda nacional, atingindo uma média de 50% por ano[2], o que revela a grave situação da força armada neste período, que deveria se manter com menos recursos (com um valor extremamente reduzido graças a inflação descontrolada) que no período imperial.
No ano seguinte à Proclamação da República, em 1890, o ensino militar no Brasil foi reformado. Isto ocorreu por inspiração pelos ideais positivistas dos líderes republicanos. Nas escolas militares e nas casernas pregava-se a idéia de uma paz universal duradoura (o que não impediu o envolvimento em várias situações de combate dentro do país, como a Revolta da Armada). O marechal Hermes da Fonseca, ao assumir a pasta da Guerra em 1906, deu vigoroso impulso à reforma da estrutura militar do país. Estabeleceu o serviço militar obrigatório, por sorteio, e reorganizou o exército em bases modernas, reequipando-o. A lei do sorteio teve muitos protestos, porém, foi efetivamente aplicada em 1916, por contingência da Primeira Guerra Mundial.
Devido ao afundamento de navios mercantes Brasileiros na costa européia por submarinos Alemães durante o primeiro semestre de 1917, o Brasil declarou guerra aos Impérios Centrais em 26 de outubro daquele ano. O Exército Brasileiro participou do conflito no envio de um grupo de oficiais e sargentos para o Front Ocidental que foram incorporados a unidades do Exército Francês. Dentre esses, destacou-se o então tenente José Pessoa Cavalcanti de Albuquerque tendo chegado ao comando do pelotão do 4º Regimento de Tanques dos Dragões. Condecorado pelo Exército Francês, de volta ao Brasil por sua iniciativa e pioneirismo viria a se tornar o patrono da força blindada brasileira.[3].
Em 1919, o Exército Brasileiro foi reorganizado por uma missão militar francesa, chefiada pelo general Maurice-Gustave Gamelin.

Estado Novo

O Estado Novo transferiu em 1938 para o ministro da Guerra as funções efetivas de comando, passando o Estado-Maior a órgão assessor, sem as prerrogativas e responsabilidades deferidas pela legislação anterior.
Com a declaração de guerra ao Nazismo em 1942, acabou por se constituir por imposição da política internacional, o alinhamento do Brasil aos Estados Unidos, através da Comissão Mista Brasil-Estados Unidos. O país colaborou no esforço de guerra aliado, enviando para o teatro de operações da Itália a Força Expedicionária Brasileira (FEB), cuja organização e treinamento obedeciam aos padrões das grandes unidades norte-americanas. Em 1944, o País enviou para o teatro de operações europeu uma força expedicionária sob o comando do General Mascarenhas de Moraes. Designada para operar na Itália, durante o tempo em que esteve em combate, junto ao V Exército dos Estados Unidos da América, a Divisão brasileira sofreu cerca de 450 mortes em combate, 2.000 mortes devido a ferimentos de combate e mais de 12.000 baixas de campanha, tendo assim, dos 25.000 homens enviados mais de 22.000 participado das ações[4]. Antes que o conflito terminasse, havia feito mais de 15.000 prisioneiros de guerra e capturado duas divisões inimigas, uma alemã e uma italiana. Durante o conflito o Exército entrou em processo de assimilação da doutrina militar norte-americana, mais moderna que a francesa. Apesar do treinamento deficiente e da falta de apoio e material por parte do então governo Brasileiro, na Itália abastecida e treinada pelos padrões Americanos a FEB cumpriu as missões a ela delegada pelo comando Aliado combatendo tropas experientes calejadas por anos de campanha, tendo ao final contribuído para a rápida rendição das tropas alemãs na Itália[5].

Regime militar no Brasil (1964-1985) e volta à democracia

Vista do Quartel General do Exército, em Brasília.
A partir de 1960, o Exército passou a estudar e desenvolver uma doutrina própria, adaptada às condições e à realidade brasileiras.
Após o golpe de 1964 e durante todo o período dos governos militares, o Exército participou de operações de repressão a movimentos guerrilheiros e de subversão. No auge da chamada Guerra Fria, militantes de esquerda recorreram à guerrilha e foram reprimidos pela Força. Foi um período de muita censura e repressão. O período autoritário teve seu ápice no governo Médici, conhecido como "anos de chumbo". Após a abertura conduzida pelo Presidente Geisel e atendendo aos anseios da população, o Brasil voltou à democracia em 1985. Com a promulgação da constituição, em 1988, o Exército e as demais Forças Armadas se afastaram do núcleo político brasileiro, voltando-se para suas missões constitucionais.
Com o novo cenário internacional após o fim da bipolaridade Estados Unidos da América - União Soviética, o Exército foi chamado a respaldar a política externa brasileira, passando a atuar em diversas missões de paz patrocinadas pela ONU, tais como em Angola, Moçambique e Timor-Leste, além de enviar diversos observadores militares para várias regiões do mundo em conflito. No ano de 2004, o Exército Brasileiro passou a comandar as forças de paz que se encontram no Haiti.

Organização

Estrutura do Exército Brasileiro

Parada militar em Salvador, Bahia.
Os maiores escalões organizacionais do Exército são o Estado-Maior do Exército (órgão de direção geral) e os orgãos de direção setorial: Comando de Operações Terrestres, Departamento-Geral do Pessoal, Departamento de Ensino e Pesquisa, Departamento de Ciência e Tecnologia, Departamento Logístico, Departamento de Engenharia e Construção e Secretaria de Economia e Finanças.
O braço operacional do Exército é denominado Força Terrestre e é constituído pelas divisões de exército, brigadas, unidades de combate e de apoio ao combate.
O Exército está organizado em vários Grandes Comandos, unidades e subunidades espalhadas por todo o Brasil. O território nacional é dividido, conforme a área de atuação de cada uma, em:
Comandos Militares do Brasil
Comando Militar da Amazônia - CMA - com sede na cidade de Manaus - AM e jurisdição sobre os territórios das 8ª e 12ª Regiões Militares;
Comando Militar do Nordeste - CMNE - com sede na cidade do Recife - PE e jurisdição sobre os territórios das 6ª, 7ª e 10ª Regiões Militares;
Comando Militar do Oeste - CMO - com sede na cidade de Campo Grande - MS e jurisdição sobre o território da 9ª Região Militar;
Comando Militar do Planalto - CMP - com sede na cidade de Brasília - DF e jurisdição sobre o território da 11ª Região Militar;
Comando Militar do Leste - CML - com sede na cidade do Rio de Janeiro - RJ e jurisdição sobre os territórios das 1ª e 4ª Regiões Militares;
Comando Militar do Sudeste - CMSE - com sede na cidade de São Paulo - SP e jurisdição sobre o território da 2ª Região Militar; e
Comando Militar do Sul - CMS - com sede na cidade de Porto Alegre - RS e jurisdição sobre os territórios das 3ª e 5ª Regiões Militares.
Regiões Militares do Brasil

Parada militar em Poá - SP.
1ª Região Militar - com jurisdição sobre os Estados do Rio de Janeiro e do Espírito Santo, e sede do Comando na cidade do Rio de Janeiro - RJ;
2ª Região Militar - com jurisdição sobre o Estado de São Paulo, e sede do Comando na cidade de São Paulo - SP;
3ª Região Militar - com jurisdição sobre o Estado do Rio Grande do Sul, e sede do Comando na cidade de Porto Alegre - RS;
4ª Região Militar - com jurisdição sobre o Estado de Minas Gerais, exceto a área do Triângulo Mineiro, e sede do Comando na cidade de Belo Horizonte – MG;
5ª Região Militar - com jurisdição sobre os Estados do Paraná e de Santa Catarina, e sede do Comando na cidade de Curitiba - PR;
6ª Região Militar - com jurisdição sobre os Estados da Bahia e de Sergipe, e sede do Comando na cidade de Salvador - BA;
7ª Região Militar - com jurisdição sobre os Estados do Rio Grande do Norte, da Paraíba, de Pernambuco e de Alagoas, e sede do Comando na cidade do Recife - PE;
8ª Região Militar - com jurisdição sobre os Estados do Pará e do Amapá, a área do Estado do Tocantins limitada ao Sul pelos municípios de Wanderlândia, Babaçulândia e Xambioá (estes inclusive) e as áreas dos Municípios de Açailândia, João Lisboa, Imperatriz, Amarante do Maranhão, Montes Altos, Sítio Novo, Porto Franco, Estreito e Carolina, todos no Estado do Maranhão, e sede do Comando na cidade de Belém - PA;
9ª Região Militar - com jurisdição sobre os Estados do Mato Grosso do Sul e do Mato Grosso, e sede do Comando na cidade de Campo Grande - MS;
10ª Região Militar - com jurisdição sobre os Estados do Ceará, do Piauí e do Maranhão (exceto a área sob jurisdição da 8ª RM), e sede do Comando na cidade de Fortaleza - CE;
11ª Região Militar - com jurisdição sobre o Distrito Federal, os Estados de Goiás e do Tocantins (exceto a área sob jurisdição da 8ª Região Militar) e a área do Triângulo Mineiro, e sede do Comando na cidade de Brasília - DF; e
12ª Região Militar - com jurisdição sobre os Estados do Amazonas, do Acre, de Roraima e de Rondônia, e sede do Comando na cidade de Manaus - AM.

Armas, quadros e serviços do Exército

Os oficiais do Exército Brasileiro estão divididos em Armas, Quadros e Serviços, de acordo com a especialidade e a área de atuação.
Armas:
Infantaria (INF)
Cavalaria (CAV)
Artilharia (ART)
Engenharia (ENG)
Comunicações (COM)
Quadros:
Material Bélico (QMB)
Quadro Complementar de Oficiais (QCO)
Quadro Auxiliar de Oficiais (QAO)
Engenharia Militar (QEM)
Serviços:
Intendência (INT)
Saúde (SAU)
Assistência Religiosa do Exército (SAREx)
Os subtenentes e sargentos do Exército Brasileiro estão divididos em Armas, Quadros e Serviços, da mesma forma dos oficiais, contudo com qualificações militares (QMS) mais específicas às atividades da Força.
Infantaria (INF)
Cavalaria (CAV)
Artilharia (ART)
Engenharia (ENG)
Comunicações (COM)
Intendência (INT)
Manutenção de Comunicações (MNT COM)
Manutenção de Armamento (MNT ARMT)
Mecânico Operador (MEC OP)
Mecânico de Viatura Auto (MEC VTR AUTO)
Aviação Apoio (AV AP)
Aviação Manutenção (AV MNT)
Auxiliar de Saúde (AUX SAU)
Auxiliar de Enfermagem (AUX ENF)
Saúde Apoio (SAU AP)
Topógrafo (TOPO)
Músico (MUS)
Corneteiro/Clarim (CORN/CLA)

Educação

Desfile dos cadetes da Academia Militar das Agulhas Negras durante cerimônia de entrega do espadim aos novos formandos.
O Exército Brasileiro mantém uma das mais fortes estruturas educacionais superiores do Brasil, atuando nos mais diversos ramos.
Entre suas principais instituições de Ensino Superior, estão:
AMAN - Academia Militar das Agulhas Negras
EsAO - Escola de Aperfeiçoamento de Oficiais
ECEME - Escola de Comando e Estado-Maior do Exército
IME - Instituto Militar de Engenharia
EsAEx - Escola de Administração do Exército
EsSEx - Escola de Saúde do Exército
Além dessas, possui importantes centros de formação, como a EsSA - Escola de Sargentos das Armas, a EsPCEx - Escola Preparatória de Cadetes do Exército, a EsIE - Escola de Instrução Especializada, o CIAvEx - Centro de Instrução de Aviação do Exército, a EsACosAAe - Escola de Artilharia de Costa e Antiaérea, os CPOR - Centro de Preparação de Oficiais da Reserva, o Sistema Colégio Militar do Brasil e os NPOR - Núcleo de Preparação de Oficiais da Reserva.
Desde 1991 as mulheres obtiveram o direito de ingressar no exército brasileiro. A primeira turma feminina formou-se na Escola de Administração do Exército, em 1992.

Missões e projetos

Haiti

Porto Príncipe (Haiti) - O ministro das Relações Exteriores, Celso Amorim, durante visita às tropas brasileiras que participam da missão de paz da Organização das Nações Unidas (ONU) para a Estabilização no Haiti (Minustah).
No ano de 2001, Jean-Bertrand Aristide venceu as eleições presidenciais do Haiti, sendo que menos de 10% da população votou. A oposição negava-se a aceitar o resultado, criando um impasse. No ano de 2004, por meio de negociações mediadas pela comunidade internacional, em especial a OEA e o CARICOM, Aristide aceitou dissolver seu gabinete ministerial. No entanto, a oposição continuou insatisfeita, e a violência que surgiu no início do mês de fevereiro na cidade de Gonaïves se espalhou pelo país.
As forças rebeldes começaram a ocupar todas as cidades importantes do país, quase sem nenhuma resistência. França e Estados Unidos culpavam Aristide pela onda de violência, enquanto os países do CARICOM pediam pela manutenção da democracia no país, em uma tentativa de criar precedentes de golpes contra governos democraticamente constituídos na região.

Soldado brasileiro com uma menina haitiana
Com a renúncia de Aristide e seu quase imediato exílio na República Centro-Africana, o Conselho de Segurança das Nações Unidas cria a resolução 1.592 de 2004, que solicita a criação de uma força internacional para assegurar a ordem e a paz no Haiti. No entanto, Aristide denuncia que fora seqüestrado por fuzileiros norte-americanos, sendo então forçado a renunciar por um grupo de haitianos e civis estadunidenses, informação negada pelos Estados Unidos. Esta ação também teria tido o apoio do governo francês.
Após negociações, e por ter o maior contingente, o Brasil assumiu o cargo de coordenação da recém-formada Missão das Nações Unidas para a estabilização no Haiti, ou simplesmente MINUSTAH.

Amazônia

O Exército, presente na Amazônia desde o início do século XVII, vem ampliando seu dispositivo pela instalação de diversas unidades de fronteira. Tais unidades representam pólos de crescimento, em torno dos quais, como ocorreu no passado, crescem núcleos habitacionais. Atualmente, a Força dispõe de cerca de 25.000 militares servindo na região amazônica, e já há planos concretos previstos pela Estratégia Nacional de Defesa, para aumentar em curto prazo o efetivo para 30.000 soldados na região.

Equipamento

Armas de infantaria


Ver artigo principal: Armas do Exército Brasileiro
M964 FAP, versão do FN FAL 50.41.
M964, versão do FN FAL 50.50.
M964A1, versão do FN FAL 50.63.
IMBEL MD97
M4A1.
M972, versão do Beretta Modelo 12.
M973, versão do M1911
M975 versão do Beretta 92.
Barrett M82A1.
Heckler & Koch PSG1.
FN MAG.
FN M2HB.
127 Carl Gustav 84mm.
1.500 AT-4 84mm.
12 ERYX.
20 MILAN.
56 Igla SA-18.
Comprou recentemente o MSS 1.2 , missel anticarro nacional


Veículos blindados

Veículo blindado de fabricação brasileira EE-9 Cascavel.

O M109 é o obuseiro auto-propulsado mais moderno do Exército Brasileiro.
220 Leopard1A5
128 Leopard1A1.
91 M60 PattonA3 TTS.
409 EE-9 Cascavel
223 EE-11 Urutu
583 M113B.



Artilharia


72 M108 105mm.
38 M109 155mm.
20 ASTROS II 108/180/300mm.
92 M114 155mm.
36 L118 105mm.
17 OTTO Melara Mod 56 R 105mm.
320 M101 105mm.
+100 Morteiro raiado de 120 mm

Artilharia antiaérea


40 Oerlikon 35mm.
32 Bofors 40mm L/70.
72 Bofors 40mm L/60 (sendo retirados de atividade).

Aeronaves



O Exército opera cerca de 82 helicópteros:
Eurocopter Cougar (HM-3) - 8 - transporte
Eurocopter Fennec (HA-1) - 20 - ligação, observação e ataque
Eurocopter Panther (HM-1) - 34 - transporte, manobra e ataque
Helibras HB 350 (HA-1) - 16 - utilitário, ataque
Sikorsky UH-60L (HM-2) - 4 - transporte, manobra, ataque
Viver Por nada ou Morrer por alguma coisa
sem sacrifício não há vitória
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